Inseminação intra-uterina
- Problemas de fertilidade inexplicados: Casais que enfrentam dificuldade em engravidar, mas não têm causas identificáveis nos exames para a infertilidade.
- Disfunção espermática leve a moderada: Quando o parceiro masculino tem problemas leves de qualidade espermática, como diminuição da contagem de espermatozoides, motilidade reduzida ou morfologia anormal.
- Ciclo menstrual irregular: Mulheres com ciclos menstruais irregulares ou anovulatórios, exemplo: síndrome do ovário policístico.
- Casais com ambos com sexo genético feminino ou mulheres solteiras: utilizando esperma doado.
A inseminação intra-uterina (IIU), também conhecida como inseminação artificial, é uma técnica de reprodução assistida que envolve a introdução de espermatozoides, após um preparo, diretamente no útero da mulher para aumentar as chances de gravidez.
O processo de inseminação intra-uterina geralmente envolve os seguintes passos:
- Acompanhamento ultrassonográfico do crescimento folicular ovariano: pode ser feito acompanhando de um ciclo natural ou após usar medicações indutoras ovarianas como por exemplo: citrato de clomifeno e letrozol. Nesse acompanhamento é esperado o crescimento de um ou no máximo três folículos, quando o folículo estiver peri-ovulatório agendamos a inseminação.
- Coleta de esperma: O parceiro masculino ou um doador de esperma fornece uma amostra de esperma, que é preparada em laboratório para concentrar os espermatozoides saudáveis e móveis.
- Inseminação: A inseminação propriamente dita envolve a injeção dos espermatozoides previamente preparados diretamente no útero da mulher, utilizando um cateter fino. Esse procedimento geralmente é indolor e realizado em um consultório médico.
- Teste de gravidez: Cerca de duas semanas após a inseminação, um teste de gravidez é realizado para determinar se a gravidez ocorreu com sucesso.
É importante ressaltar que a IIU não é adequada para todos os casos de infertilidade. A seleção adequada dos candidatos à IIU é baseada em uma avaliação completa da saúde reprodutiva de ambos os parceiros. Um médico especializado em reprodução assistida pode ajudar a determinar se a IIU é a melhor opção ou se outras abordagens de tratamento seriam mais apropriadas para cada situação específica.
